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Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE0362345, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1374033

ABSTRACT

Resumo Objetivo Verificar associação entre a violência no trabalho e qualidade de vida profissional em enfermeiros de Unidades Básicas de Saúde. Métodos Estudo descritivo, transversal e analítico desenvolvido com 101 enfermeiros da atenção primária, cujos dados foram coletados por instrumento de características sociodemográficas, ocupacionais e de hábitos de vida, o Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector e a Professional Quality of Life Scale, para avaliar a violência laboral e a qualidade de vida profissional, respectivamente. Os dados analisados descritiva e inferencialmente, por meio do teste qui-quadrado de Wald considerando-se p<0,05 como significância estatística. Resultados As prevalências dos tipos de violência foram de 65,3% para a verbal, 29,7% assédio moral, 17,8% física, 1% assédio sexual e 1% discriminação racial. A baixa satisfação por compaixão ocorreu com 54,5% dos pesquisados, de alto burnout com 58,4% e de alto estresse pós-traumático, 57,4%. A satisfação por compaixão foi associada com assédio moral no trabalho (p=0,047), estímulo para relatar a violência (p=0,040) e ter havido consequências para o agressor (p=0,018). Não houve associação entre os tipos de violência com o burnout. O estresse pós-traumático esteve associado à violência física no trabalho (p=0,047) e com a existência de procedimentos para relatar a violência (p=0,018). Conclusão Houve associação da violência laboral com a qualidade de vida profissional. É necessário a criação de medidas institucionais para a promoção da qualidade de vida profissional, prevenção da violência laboral e procedimentos padrões para orientar os profissionais diante dos atos violentos.


Resumen Objetivo Verificar la asociación entre violencia en el trabajo y la calidad de vida profesional en enfermeros de Unidades Básicas de Salud. Métodos Estudio descriptivo, transversal y analítico desarrollado con 101 enfermeros de la atención primaria, cuyos datos fueron recopilados a través de un instrumento de características sociodemográficas, ocupacionales y de hábitos de vida, el Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector y el Professional Quality of Life Scale, para que se evalúe la violencia laboral y la calidad de vida profesional, respectivamente. Análisis descriptivo e inferencial de los datos, por medio de la prueba de chi-cuadrado de Wald considerándose p<0,05 como significación estadística. Resultados Las prevalencias de los tipos de violencia fueron de 65,3 % para la verbal, 29,7 % acoso moral, 17,8 % física, 1 % acoso sexual y 1 % discriminación racial. La baja satisfacción por compasión ocurrió con el 54,5 % de los encuestados, de alto burnout con 58,4 % y de alto estrés postraumático, 57,4 %. La satisfacción por compasión estuvo asociada con acoso moral en el trabajo (p=0,047), estímulo para relatar la violencia (p=0,040) y que hayan existido consecuencias para el agresor (p=0,018). No hubo asociación entre los tipos de violencia con el burnout. El estrés postraumático estuvo asociado con la violencia física en el trabajo (p=0,047) y con la existencia de procedimientos para relatar la violencia (p=0,018). Conclusión Hubo asociación de la violencia laboral con la calidad de vida profesional. Se hace necesaria la creación de medidas institucionales para la promoción de la calidad de vida profesional, prevención de la violencia laboral y procedimientos estándar para orientar a los profesionales ante actos violentos.


Abstract Objective To verify the association between workplace violence and quality of professional life in nurses from Basic Health Units. Methods This is a descriptive, cross-sectional and analytical study developed with 101 primary care nurses, whose data were collected using an instrument of sociodemographic, occupational and lifestyle characteristics, the Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector and the Professional Quality of Life Scale, to assess workplace violence and the quality of professional life, respectively. Data were analyzed descriptively and inferentially, using Wald's chi-square test, considering p<0.05 as statistical significance. Results The prevalence of types of violence was 65.3% for verbal, 29.7% moral harassment, 17.8% physical, 1% sexual harassment and 1% racial discrimination. Low compassion satisfaction occurred with 54.5% of respondents, high burnout with 58.4% and high post-traumatic stress, 57.4%. Compassion satisfaction was associated with bullying at work (p=0.047), encouragement to report violence (p=0.040) and having consequences for offenders (p=0.018). There was no association between the types of violence and burnout. Posttraumatic stress was associated with physical workplace violence (p=0.047) and with the existence of procedures to report violence (p=0.018). Conclusion There was an association of workplace violence with the quality of professional life. It is necessary to create institutional measures to promote the quality of professional life, prevent workplace violence and standard procedures to guide professionals in the face of violent acts.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Primary Health Care , Quality of Life , Workplace Violence , Nurses , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Evaluation Studies as Topic
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